Com a ajuda de Still e outros abolicionistas, Harriet depois de se libertar da escravidão, retornou a Maryland para resgatar os outros membros de sua família. No total, Tubman levou cerca de 300 escravos para a liberdade ao Norte, através do "Caminho-de-Ferro Subterrâneo".
Ela viaja durante a noite e se escondia de dia. Ora se disfarçava de velhinha frágil ou de homem. Usava as canções como se fossem um código secreto. Quando era seguro sair dos esconderijos, cantava uma canção alegre e os foragidos reconheciam sempre a sua voz profunda e rouca. Uma vez iniciada a jornada em direção ao norte, Harriet nunca deixava que os escravos voltassem atrás. Se estavam demasiado assustados para continuarem, apontava-lhes uma arma à cabeça e dizia-lhes: “Ou continuas a andar ou morres."
Anos mais tarde, diria com orgulho: “O meu comboio nunca descarrilou. Nunca perdi um passageiro.” Chamavam-lhe “Moisés” porque libertou muitos escravos, conduzindo-os à liberdade. As autoridades ofereciam uma recompensa enorme pela sua captura, mas nunca foi apanhada.
Leia mais nos livros: Les routes de l'esclavage (Claude Fauque e Marie-Jo Thiel) e The Picture Book of Harriet Tubman (David A. Adler) ou no blog Condição da Mulher.
Não precisamos mais fugir para a liberdade, o que precisamos atualmente é de diálogo.
Preta é minha Cor!
Com respeito,
Nabby.