terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Gandhi – Atleta da Liberdade

Mahatma Gandhi (1869 – 1948) se formou em direito na Inglaterra. E quando voltou para a Índia foi chamado para trabalhar na África do Sul.
Com uma passagem de trem para primeira classe e vestido como um advogado britânico, usava uma sobrecasaca, chapéu-coco, e sapatos de couro. Quando um homem branco entrou em seu compartimento, ele chamou o cobrador, que então disse a Gandhi que ele tinha de ir para a seção dos coolies (negros) ou “de cor”. Gandhi protestou e mostrou seu bilhete de primeira classe e mesmo assim foi expulso do trem. Naquela noite, jurou a si mesmo reformar as leis da África do Sul, onde atuou por 20 anos defendendo os direitos dos hindus.

Leia mais em: Gandhi, Athlète de la liberté / Catherine Clément


“Você não deve fortalecer as correntes que te prendem nem o muro que te aprisiona.” (Gandhi)

Quando criamos um “Movimento Negro” estamos realizando o sonho dos negreiros escravizadores e frustrando o sonho dos abolicionistas.

Ano passado, conheci um turista indiano no Rio de Janeiro, que me confirmou, que a palavra “negro” só é usada para ofender as pessoas na Índia.


Preta é minha cor!
Com respeito,
Nabby

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Não deixe sua raça cair em extinção

Olá, povo preto
Preste muita atenção
A nossa raça no Brasil
Está caindo em extinção

Vem desde a escravidão
A ideologia da miscigenação
Imposta pelos europeus
Para a raça cair em extinção

Tempos atrás era devagar
A ideologia do “embranquecimento”
Hoje está acelerado
Veja nos casamentos

Quando você sair nas ruas
Veja o que eu estou a falar
De dez pessoas presentes
Só uma de pele escura verás

Leve isto à sério
E não deixe cair em extinção
A raça afro brasileira
Que deu seu sangue
Por essa nação

Não sou contra a miscigenação
Mas sim à imposição
Para que a raça preta
Caia em extinção

Pense nisso irmão
Façamos a união
Para em pouco tempo
Não cairmos em extinção.


Autora: Rivanilda dos Santos

sábado, 5 de dezembro de 2009

A Luta continua...

Uns me chamam de polêmico e outros de radical, mas o fato é que depois de 8 anos palestrando em escolas, universidades e até na sede da OAB no RJ, muitas pessoas estão abrindo a mente e começando a compreender o verdadeiro significado do “Negro”.


Fiquei muito feliz por receber o diploma de Zumbi dos Palmares 2009 no último dia 24-11 na Alerj, pela Promoção da Igualdade Racial e Étnica, das mãos da deputada Beatriz Santos. Isto marca o reconhecimento de muitos brasileiros em relação ao nosso trabalho. Nossas ideias são simples e realistas, se não somos mais escravos, não há motivo para continuarmos negros.

Preta é minha cor!

Nabby.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Zumbi ou Zambi?

Todos nós sabemos que escravidão foi uma barbaridade, um crime contra a humanidade. E por isso a UNESCO designou o dia 23 de agosto como dia Internacional de Lembrança do Tráfico de Escravos e sua Abolição.
No Brasil, hoje é comemorado o dia da “Consciência Negra”, no dia 20 de novembro de 1695, Zumbi foi degolado e teve seu corpo exposto em praça pública.


Na época, soldados portugueses capturaram uma criança chamada Zambi e a entregaram para um padre, que lhe batizou Francisco. Aos quinze anos, o até então Francisco foge para o Quilombo dos Palmares e passou a adotar o nome Zumbi.

Mas o seu verdadeiro nome era Zambi, que vem do africano kimbundu “nzambi” e significa Deus. O motivo que o fez adotar o nome Zumbi não se sabe ao certo, diz – se que foi para intimidar os portugueses.

O significado do nome Zumbi no dicionário Aurélio: s.m. Bras. Fantasma que vagueia nas casas a horas mortas, segundo a superstição afro-brasileira. / Ironic. Indivíduo que só sai à noite. / Lugar ermo do sertão. / Nome que em Alagoas dão à alma de certos animais (boi, cavalo). / No vodu antilhano, morto saído da tumba e que um feiticeiro põe a seu serviço.

Zumbi foi um herói que lutou pela liberdade não só do Quilombo dos Palmares, mas de todos os africanos escravizados. E por esse motivo eu prefiro lembrá-lo como um “Deus”, como sua mãe o chamou: Zambi.

Com respeito,
Preta é minha cor e era também a cor de Zambi!

Nabby.

domingo, 15 de novembro de 2009

Black Power

O slogan "Black Power" (Poder Preto) foi usado pela primeira vez no livro Black Power (1954) do escritor afro-americano Richard Wright.


Treze anos mais tarde a expressão foi popularizada por Stokely Carmichael, líder do movimento estudantil que pregava a não-violência na luta contra o racismo e pelos direitos iguais.
Já a expressão “negro”, diferente da palavra “preto”, foi usada dos tempos da escravidão até os anos 60 nos EUA e depois foi abolida por lá.

Black is my color.
Preta é minha cor.

Nabby.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Violência

As pessoas se preocupam tanto com a violência nas cidades brasileiras e acabam esquecendo que a violência não é só física, é verbal também.Quando usamos a palavra "negro" para: lista negra, dia negro, magia negra, sorte negra, miséria negra, ovelha negra, morte negra, humor negro, câmbio negro, vala negra, língua negra, mercado negro etc. E depois chamamos uma a criança de negra, isso também é violência. No Brasil a palavra "negro" é utilizada apenas para as coisas ruins. Negro não é cor nem raça. Apenas em espanhol negro significa cor.
Preta é minha cor!
Com respeito,
Nabby

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Abolicionistas

Ah, como somos inconsequentes dentro de nossa moral, dentro de nossos princípios.
“Nós pregamos a humanidade, e todos os anos vamos levar grilhões a 20 mil habitantes da África!” (Necker)

Leia mais no livro: Les routes de L`esclavage de Claude Fauque e Marie-Josée Thiel.

Necker foi um dos primeiros a denunciar a escravidão. Não foi fácil, mas os abolicionistas lutaram até o fim da escravidão. Hoje, só falta a nós mesmos seguir esta luta para chegarmos à liberdade total.

Com respeito,

Nabby.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Etnia Africana


A África é um continente com várias tribos e etnias.
Ewe, Ouolof, Bambara, Peulh, Hutu, Tutsi, Ibo, Bantus, Yoruba, Touareg, Hausas, Songhai, Kikuyu, Masai, Toucouleur, Mourus, Sarakolle, Embu, Meru, Dogon, Malinkes, Miniunkas, Senussi, Kroumen, Mandés, Agnis, Fanti, Ashanti, Ahantá, Nzima, Moshie, Fulani, Ngola, Ganda, Zulu, Bakwena, Sunni, Bassa etc.
Não existe nenhuma, etnia, tribo, nação ou família de nome “negro” na África. Foram os escravizadores negreiros que introduziram esta palavra por lá.

Preta é minha cor!
Nabby.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Negros e Escravos

Os brancos estudados não gostavam de chamar os Africanos escravizados de escravos, porque eles sabiam que os verdadeiros escravos eram europeus. Os povos da Europa Oriental (Russia, Eslovênia, Bulgária, Ucrânia, Polônia e ex-Yugoslávia) são povos eslavos. Estes povos foram capturados e vendidos para trabalhos forçados em vários países europeus, por Romanos e Vikings da Idade Média. Escravizar alguém é tratar pessoa como eslavo em cativeiro. Os escravos europeus (eslavos) eram de pele branca. A palavra negro foi criada para identificar os escravos de pele preta vindos da África. Esta palavra vem do grego "necro" e significa morto. Pois o escravo era considerado ser sem alma e inferior.
Não estamos mortos (necro), não existe mais escravidão, logo não existe mais negros.
Preta é minha Cor!
Nabby

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Quem inventou a “raça negra”?

Todos nós sabemos que foi Deus quem criou a raça humana. Esta raça é formada por pessoas com a cor da pele diferente, que são simbolicamente denominadas como branca, preta e amarela. A ideia de criar a raça negra surgiu na Idade Média, com o início da exploração do continente americano. O sonho dos europeus era que a escravidão durasse para sempre, e por isso “criaram” uma raça a qual pudessem escravizar e humilhar para sempre. A “raça negra” foi inventada pelos europeus, os africanos de cor preta existiam muito antes da escravidão e dos navios negreiros.
Não existe mais escravidão e por isso não pode existir mais o negro.

Preta é minha cor!
Com respeito,
Nabby.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Orgulho Preto

Durante os tempos difíceis da escravidão, quando os nossos antepassados tiveram uma rara oportunidade de fazer algo em sua própria homenagem, eles construíram uma linda igreja, em Salvador (BA) e lhe deram o nome de Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos.


A África possui a história mais antiga do mundo, passando por Abraão, Faraós, Chaka Zulu e Martin Luther King Jr., que sempre se declararam orgulhosamente como povo preto.
Escravidão foi uma nuvem negra que passou por nossa história e não significa que devemos continuar negros (escravos). Enquanto usarmos a palavra "negro" para definir a nossa identidade continuaremos "escravos" do passado.
Como já dizia o humorista Mussum: “Negão é o teu passadis!”.
Preta é minha cor.

domingo, 13 de setembro de 2009

Até quando?

No mês passado, o país inteiro assistiu pela tv o drama do afrobrasileiro Januário Alves de Santana, 39 anos. Num supermercado em São Paulo, ele foi tomado como suspeito de roubar seu próprio carro e levado até um quartinho onde foi espancado por cinco homens.
"Eles falaram que eu ia roubar o EcoSport e a moto. Quando disse que o carro era meu, eles batiam mais." Quando três policiais militares chegaram ao local, Santana explicou que seus documentos estavam no carro. "Eles riam e diziam: "sua cara não nega. Você deve ter pelo menos três passagens pela polícia negão."
Depoimento da esposa do Januário ao Jornal Nacional: "Acho que um negro não pode viver, não pode ter seus bens conquistados pelo seu trabalho, seu suor..."




" Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro..." (Gabriel Pensador)

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A minha pele preta...

Preta é a cor da pele que oculta o coração
Que bate em meu peito de um jeito todo seu,
Preta como o asfalto onde roda o pneu...
Preta como a madeira reduzida a carvão...

Como a tinta da caneta que escrevo no papel
Os versos que faço e faço minhas assinaturas,
Como as penas do urubu que voa nas alturas
Decifrando os mistérios dos caminhos do céu.

Como a nuvem densa, imensa, quase sem fim,
Que desaba e sepulta nossos sonhos ilusórios,
Como o luto que veste as viúvas nos velórios,
Como a cor do café servido nos botequins.

Ah! Esta linda pele preta que Deus me deu
Em tonalidades que eu não sei descrevê-las,
É como a noite em que no céu não há estrelas,
Como o cerne do ébano, como a cor do breu...

É por esta pele preta, cheirando a melanina,
Que a sociedade hipocritamente me discrimina
Desde a minha gestação no materno ventre...

Sob a pele preta que vestem os irmãos meus,
Escondem-se seres humanos criados por Deus
Que querem apenas ser tratados como gente!
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Autoria: Agenor Martinho Correa

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

"Autorização"

Sr. Nabby Clifford
Prezado Senhor,
Acusamos o recebimento da correspondência “Novo Brasil IV”, encaminhada a esta Fundação pelo Chefe de Gabinete do Ministério da Cultura no dia 17 de fevereiro de 2004. A Fundação Cultural Palmares-FCP vem empreendendo todos os esforços em prol da comunidade negra e da promoção da valorização do patrimônio cultural afro-brasileiro. Reconhecemos, portanto, a importância de sua iniciativa. Cumprimentamos Vossa Senhoria e desejamos êxito em todas as atividades empreendidas.
Atenciosamente,
Martha Rosa Queiroz - Chefe de Gabinete
Fundação Cultural Palmares
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Recebi este e-mail da Fundação Cultural Palmares em 1º de maio de 2005.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Sr. Qualquer Coisa


Alguns atores servem apenas para "fazer teatro". Outro dia assisti uma entrevista com um famoso ator "global", que me deixou frustrado.
A repórter perguntou como ele gostaria de ser identificado: "Chamamos vocês de negros e agora dizem afrodescendentes. Como você quer eu eu te chame?"
Resposta do ator que não convém citar o nome: "Me chama de qualquer coisa mas me respeite!"
Se podem te chamar de "qualquer coisa", significa que você é "qualquer coisa". Logo, ninguém é obrigado a respeitar "qualquer coisa".

É o pensamento que nos torna humanos!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Mama Africa

Fui convidado para o 3º encontro do grupo Mama Africa (Associação de Estudantes Africanos de países da língua portuguesa), que aconteceu no dia 16 de maio de 2009, no consulado Angolano do Rio de Janeiro.
E quando expliquei sobre como é pejorativa a palavra "negro" em todo o mundo, e como ela atrasa o nosso povo, muitos concordaram. Quem discordou de mim foi uma mulher que se identificou como jornalista. Ela disse que é preciso tratar bem as pessoas e não importa a palavra utilizada para indentificá-las.
Que pena eu senti dela! Uma jornalista que acha que a palavra não tem importância.
João 1:1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus , e o Verbo era Deus.
Se liga,
Nabby

sábado, 8 de agosto de 2009

Dicionários

Estou preocupado em saber até quando os educadores brasileiros continuarão "escondendo" o verdadeiro significado da palavra "negro".

Da língua inglesa, The Scribner Bantam English Dictionary diz que a palavra "negro" é ofensiva.
Da língua francesa, Le Robert Micro Dictionary diz que a palavra "negro" é pejorativa.
Da língua portuguesa, o dicionário Aurélio diz que "negro" é maldito, ameaçador, triste, funesto, lúgubre, infeliz etc. E além de dizer que é negativo diz que é também uma "raça", o pior é que as pessoas acreditam nisso.
No Brasil quando se ganha dinheiro, a "nota é preta" e quando passa fome, a "fome é negra".
Sempre é assim, quando é bom é preto e ruim é negro.

Estamos ligados,
Nabby.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Homenagem

Já li com grande admiração e respeito sobre personagens afro-brasileiros e suas lutas por igualdades civis.
Abdias Nascimento, Benedita da Silva, Carlos Alberto "Cao", João Cândido, Lélia Gonzalez, Mestre Bimba, Paulo Paim, a Guerreira Dandara, Zumbi dos Palmares etc.
Tenho grande respeito por estes e também por aqueles que não foram mencionados aqui.
A minha modesta contribuição é que chegou a hora da emancipação total. A palavra "negro" é um resquício da escravidão e tem que ser eliminada para tornar todo o cidadão brasileiro independente da cor da pele.
Africanos foram denominados "negros" em virtude do navio negreiro. Não somos mais escravos, não existe mais navio negreiro.
Com respeito,
Nabby.

domingo, 26 de julho de 2009

Se liga Brasil!

No dia 20 de janeiro de 2009 assistimos a felicidade no mundo inteiro, devido a sinceridade da democracia Norte Americana ao declarar Barack Obama como seu novo presidente.
Durante a campanha eleitoral houveram muitas ofensas da parte de seus adversários políticos. Palavras como inexperiente, muçulmano, terrorista etc, foram usadas contra ele. Mas ninguém lhe chamou de negro ou “nigger”, pois isto seria uma grande ofensa que iria atingir não só ele mas todos os afro-americanos.

Só os jornalistas de origem espanhola e brasileira que usaram esta palavra. A grande diferença é que a palavra negro em espanhol significa cor preta. Mas em português ela quer dizer coisa ruim. Em Portugal esta palavra não é mais usada para identificar pessoas.

No Brasil esta palavra é utilizada como: lista negra, dia negro, magia negra, câmbio negro, fome negra, livro negro etc. Uma palavra como essa não pode ser usada para identificar pessoas, pois é negativa.
A palavra “negro” vem do radical grego NECRO que significa morto. E que foi utilizada para humilhar as pessoas no tempo da escravidão.

Em 2005, vimos um jogador argentino ser preso por ofender o jogador Graffiti de “negrito”. Se um argentino pode ser preso por isso e nós brasileiros, que nos auto-afirmamos como “Raça Negra”?

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Naturalmente Preto

Deus criou todo o mundo perfeito. Só precisamos assumir nossa cor naturalmente preta e andar de cabeça erguida, para mostrar que 400 anos de escravidão não acabaram com a gente.
Ainda há tempo para mudarmos a cabeça sobre nós mesmos. Temos que valorizar nossas mulheres e crianças se quisermos ser respeitados.

Só podemos crescer pra valer, se colocarmos todas as lembranças da escravidão no museu.
A identidade "negra" foi criada para identificar escravos de origem africana. Se não somos mais escravos não podemos continuar negros.

“O japonês pode se orgulhar do Japão. O chinês pode se orgulhar da China. O europeu pode se orgulhar da Europa. O africano pode se orgulhar da África mas o negro não pode se orgulhar do navio negreiro”.
Estas palavras são do Sr. Molefi K. Asante, professor afro-americano da Temple University, EUA, parafraseando Richard B. Moore.
Positive Vibration!

sábado, 18 de julho de 2009

Liberdade


Dizer que alguém tem 100% de liberdade é mentira, pois esta não existe para ninguém. Porque é próprio da natureza ter suas leis escritas no coração de cada um de nós, além das leis políticas de cada nação. Até o Papa tem que obedecer estas leis naturais, assim como temos o sagrado direito do livre arbítrio.

Os humanistas de antigamente, especialmente os da Idade Média lutaram muito por nossos direitos. Ninguém é obrigado a concordar com uma identidade tão negativa como negro: "dia negro, vala negra, sorte negra, peste negra" etc. Nas livrarias existem "livros negros" que só narram assuntos negativos. Até o dicionário da língua portuguesa diz que negro é "escravo, odioso, perverso, mau: alma negra", e tudo mais que não presta.

Sinceramente ninguém é mais obrigado aceitar este "palavrão" como identidade. Lembre-se que nossos antepassados chegaram aqui na condição de escravos e foram obrigados a "engolir" muitas coisas.

Somos da Raça Humana com a cor da pele denominada simbolicamente como preta, branca e amarela.

É assim que Deus quer!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Qual é a identidade do brasileiro?


Tem muita coisa a ser esclarecida no Brasil, a mais urgente entre elas é nossa identidade. Não sou branco e por isso me chamam de preto aonde quer que eu vá. Os ingleses me chamam de black, os franceses me chamam de noir, os árabes me chamam de aswad.

No Brasil não me chamam de preto, porque esta palavra é só para as coisas valorizadas: "grana preta, café preto, cocada preta etc." Por aqui, eu sou desvalorizado e por isso me chamam de negro, mesma palavra que é usada para: "câmbio negro, língua negra, magia negra, fome negra, ovelha negra, lista negra, humor negro etc."

João 8:32 diz: "Conheça a verdade e a verdade vos libertará".

"Um povo sem conhecimento da sua história é como árvore sem raízes", já dizia Bob Marley.

E eu digo, um povo que ignora a realidade, convida a sua própria destruição.

É só no Brasil que os educadores confundem escravidão com raça. Raça negra não existe, pois não foi Deus quem construiu os navios negreiros. Africano só virou negro, quando perdeu a liberdade e foi acorrentado, aí virou negro, um objeto, homem inferior, que não tem alma. A palavra negro é negativa e se você tem alguma dúvida, por favor consulte o dicionário da língua portuguesa.

Obrigado.
 
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